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SIM NÃO

O Relativismo e a Morte da Razão

Poucos materiais acessíveis ao público em geral superam o livro "Não Tenho Fé Suficiente para ser Ateu", de Norman Geisler e Frank Turek (Vida, 2012) na luta contra o pensamento relativista e a militância anticristã. Devorei esse livro em alguns dias e, dentre outras reflexões que extraí dele, pretendo publicar aqui no EOMEAB uma frase (alterada) que formulei e inicialmente postei no facebook.com:

É engraçado quando alguém afirma que é moralmente correto defender o relativismo moral (é "certo" dizer que não existe "certo e errado"?), que é verdade que não existe verdade absoluta ou que é coerente valorizar e definir a inexistência de valores definidos. A situação piora quando os defensores dessas insanidades nos julgam dizendo que é errado julgar as ideias dos outros. Isso tudo é o mesmo que usar da razão para afirmar que "só existe o irracional", vestindo verde bradar que tudo é azul ou tentar transmitir, através de uma frase escrita, a ideia de que "o texto escrito não possui nenhum significado".

Ou seja:
- Considero uma causa como "boa"? Então não posso apoiar o relativismo moral.
- Defendo algo que considero "verdadeiro"? Então devo crer na existência de uma verdade absoluta.
- "Valorizo" e "defino" alguma coisa? Então creio na existência de valores definidos.
- "Avalio" e "julgo" as ideias dos outros? Então sustento a legitimidade do julgamento intelectual.
Se apoio o relativismo moral, então nada me é "bom" (nem o relativismo pode ser considerado "bom"); se defendo a inexistência de uma verdade absoluta, então tudo me é uma ilusão (e não posso nem crer ser verdade que tudo não é verdade); se duvido da existência de valores definidos, então a própria vida não tem valor (não posso nem valorizar tal concepção); se afirmo que não se pode julgar nada e nem ninguém, tudo e todos perdem o significado (e eu nem mesmo posso cogitar em apontar, julgando, a falta de significado que residirá sobre tudo). Ninguém vive assim! Tais conclusões caracterizam o cúmulo das contradições - viver dessa forma seria um verdadeiro Inferno! Só há sentido numa vida que reconhece o oposto, que é autoevidente e apontado pelo próprio relativismo - e tal oposição indica, nitidamente, a existência de Deus, a Verdade Primeira, a Fonte da Moral, o Medidor de Valores, o Juíz Supremo.

Extraído da postagem "A Ditaura dos Rinocerontes", do EOMEAB:
"Se cada um tem a sua verdade individual, então vivemos enjaulados em mundinhos minúsculos perdidos dentro de um imenso universo, tornando a suposta liberdade de 'crer no que desejar' numa verdadeira prisão (da qual somos incentivados a não sair, 'para não ofender a 'prisão', ou opinião, dos outros')".

Natanael Castoldi

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