Navigation Menu

É a primeira vez que
você acessa este blog
neste computador!


Deseja ver antes
nossa apresentação?


SIM NÃO

As Prescrições Sanitárias do Antigo Testamento

Segundo algumas fontes, o povo residente na Europa que melhor lidou com a terrível Peste Negra, que varreu o mundo medieval, foi o judeu, uma vez que, conscientes dos princípios sanitários da Lei, armazenavam seus alimentos adequadamente, mantinham certa distância dos animais e se lavavam com alguma regularidade - o espanto dos cristãos do período foi tal que muitos apontaram a aparente imunidade de muitos judeus como evidência de sua responsabilidade sobre o emanar malévolo da Grande Peste. Esse é apenas um dos variados exemplos históricos que demonstram a singularidade e a eficácia da Lei entregue por Deus aos descendentes de Abraão. De fato, a perspectiva sanitária dos hebreus era largamente diferente da noção dos demais povos antigos! Vejamos mais alguns exemplos disso:

- Limitando a transmissão de doenças:
A medicina moderna já constatou que as práticas veterotestamentárias de lavar-se depois de tocar em cadáveres ou enfermos (Levítico 13:15 e Números 19), de descartar de maneira apropriada os excrementos e o sangue (Lv 17:13Deuteronômio 23:12-13) e de isolar (em regime de quarentena) os indivíduos enfermos e as pessoas que tivessem contato direto com eles (Lv 13) são extremamente eficazes na contenção de doenças.

- A circuncisão:
Segundo análises, a circuncisão traz consideráveis benefícios para a saúde. As esposas de homens circuncidados, por exemplo, têm um risco muito menor de contrair câncer cervical, uma vez que a ausência do prepúcio reduz a possibilidade de o homem abrigar e transmitir o papiloma-vírus humano. Outro estudo demonstrou que a idade mais segura para o menino ser circuncidado é o oitavo dia, conforme os níveis do fator coagulante do sangue, isso em conformidade com a idade decretada para Abraão perpetuar tal ordenança (Gênesis 17:12).

- O contato com os animais:
É sabido que uma grande quantidade das doenças que hoje acometem a humanidade surgiram do contato excessivamente próximo entre o homem e os animais - alguns exemplos bastante atuais estão nas gripes violentas que têm surgido das grandes criações de porcos e aves, que encontram seu berço geralmente na Ásia, onde os criadores vivem muito perto dos seus rebanhos. Sabe-se hoje que os porcos funcionam como intermediários entre as gripes aviárias e humanas. Além dos vírus que surgem nesses ambientes, o contato com os animais possibilita a transmissão de uma imensa quantidade de bactérias, vermes e outros tipos de parasitas. Os hebreus, inicialmente para evitar a custosa e sanitariamente perigosa criação de porcos e outras criaturas no deserto, durante o Êxodo, foram impedidos de se alimentar daquilo que consideravam "animais impuros". Levítico 11:1-23.

- Comportamento moral e vida espiritual:
Não existe meio mais eficaz de se impedir a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis do que desencorajar a promiscuidade e o adultério, enfocando na monogamia, na fidelidade e na constituição de relacionamentos perpétuos (Êxodo 20:14 e Provérbios 5) - embora a Lei não trate diretamente da monogamia, não incentiva o costume da poligamia, que se mostra fora do padrão divino através das demonstrações práticas dos casos de poligamia malsucedidos descritos no Antigo Testamento e do projeto monogâmico original do Éden (Gênesis 2:18-25). A existência de leis que reprovavam os vícios trazia os benefícios de, com reduzido consumo de álcool e outros tipos de droga, haver uma pequena quantidade de pessoas acometidas de doenças e distúrbios provocados por esses produtos (Provérbios 20:1, 23:19-21 e 29-35). Sabemos também, com base em diversos estudos, que a prática da oração, da meditação e de boas ações minimiza drasticamente os efeitos nocivos da tensão e do estresse (Levítico 19:13-18; Salmos 23, 27:1-3 e 91:3-7).

Uma vez que a medicina moderna tem comprovado que "viver de modo regrado" prolonga a existência, cumprindo cabalmente a promessa de Deus com relação a isso (Êxodo 15:26), podemos confiar que o Criador também nos dará as bênçãos espirituais que prometeu como resposta ao viver segundo a Sua vontade.
Fonte: Bíblia de Estudo Defesa da Fé, CPAD, 2010, pg 267, texto de John A. Bloom.

Natanael Pedro Castoldi

Leia também:

0 comentários: