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O Cristianismo Influenciou Positivamente a Humanidade?

-> Apresentação e Índice
Não existe instituição mais difamada do que a cristã. No sentido de ser desprezada maliciosa e mentirosamente, nenhuma instituição se equipara a Igreja. Com base no teor da frase anterior, você já deve ter percebido a orientação que darei para a minha resposta, não é mesmo? Segue, portanto, uma breve argumentação - tire as suas próprias conclusões.

É lógico que cristãos nominais, principalmente líderes poderosos, cometeram severos erros, entrando em contradição com a própria mensagem de Cristo, mas não podemos invalidar uma instituição de milênios e bilhões de seguidores por causa de medidas tomadas por determinados grupos dentro de alguns períodos de tempo. Sim, nada justifica adequadamente a Inquisição, as Cruzadas, as guerras ferozes entre protestantes e católicos e a roubalheira de nossos dias, mas devemos ser coerentes: o que o cristianismo apresentou de malévolo não foi nenhum pouco espetacular, resumindo-se ao que o ser humano sempre fez, enquanto aquilo que o cristianismo apresentou de benigno foi definitivamente revolucionário, algo sem paralelo na história. Aqui temos algo curioso: o que foi feito segundo a mensagem do Messias revolucionou positivamente o mundo, enquanto que aquilo que foi feito para além dela, nas vias humanas, apenas repetiu aquilo que o homem sempre fez. Desse modo, o caráter verdadeiramente cristão é essencialmente revolucionário e maravilhosamente benigno. Vejamos alguns dos benefícios que a Igreja trouxe ao mundo:

- O cristianismo elevou a santidade e a dignidade da vida humana. No contexto romano e doutras culturas pagãs a vida humana era sem valor e descartável.
- Os primeiros cristãos, com base no Evangelho, opuseram-se ao aborto, ao infanticídio, ao abandono de filhos, ao suicídio e às disputas de gladiadores. Tudo isso, antes do crescimento da Igreja, era amplamente praticado e considerado lícito - 50 anos depois da legalização do cristianismo no Império Romano, tudo isso já era considerado ilegal.
- No século IV, o cristianismo introduziu os primeiros hospitais no mundo. Os gregos e romanos não tinham essas instituições de compaixão. Motivados pelo Evangelho, os cristãos construíram asilos em 325 e hospitais em 369 d.C. Os nomes de muitos hospitais de nossos dias ecoam essa verdade histórica, essa  parte da cultura cristã: Hospital São João, Hospital Luterano, Hospital Presbiteriano...
- Antes do cristianismo, as mulheres eram praticamente escravas, tendo pouca ou nenhuma liberdade e dignidade. Na Igreja Cristã as mulheres receberam outro status: elas podiam ser batizadas e instruídas, juntamente com os homens, e partilhavam da Santa Ceia com eles. O homem também passou a ser julgado como adúltero quando traía a sua esposa - o peso do adultério não mais caia exclusivamente sobre a mulher. A mulher cristã também adquiria liberdade religiosa, não precisando mais adorar aos deuses do marido.
- As nações onde o cristianismo teve a maior presença foram justamente as primeiras a abolar a escravidão. Nenhuma nação massivamente cristã apresenta índices mensuráveis de escravidão atualmente, enquanto ela ainda ocorre em muitas nações muçulmanas, por exemplo.
- O princípio de que "nenhum homem está acima da lei" originou-se com o cristão Ambrósio. Em 390 ele pressionou o imperador Teodósio a se arrepender pelo assassinato de sete mil pessoas sem justificativa, apontando tal verdade bíblica. Em 1215 a Carta Magna tomou esse conceito cristão e o expandiu.
- Os princípios cristãos resultaram em liberdade econômica, política e religiosa.
- As universidades são provenientes dos mosteiros medievais da igreja.
- A Teologia Cristã, com seus princípios, foi o que motivou os primeiros cientistas a explorar o mundo natural de Deus.
- A escala musical e grandes composições musicais brotaram da mentalidade cristã.
- A influência do cristianismo está presenta em muitas instituições sociais do Ocidente.
- A literatura e a educação também foram profundamente influenciadas pelo cristianismo.
Fonte: Bíblia de Defesa da Fé, CPAD, 2010, pgs 312-313.

Natanael Pedro Castoldi

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