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A Bíblia não é Igual aos Outros Livros Sagrados?

Já cansei de ouvir críticos das Escrituras bradando que não há diferença alguma entre a Bíblia e os demais livros sagrados, sendo que ou todos estão certos e não importa a escolha ou todos estão errados. Será que a Bíblia é igual aos demais livros sagrados? Segue um breve estudo - tire as suas próprias conclusões.

               Devo entender os livros de outras religiões como tão sagrados quanto as Escrituras? Não entremos muito nas cosmogonias antigas, como, por exemplo, Atum, o deus egípcio que criou o Universo com seu sêmen –Fonte: Guia Ilustrado Zahar, Mitologia, Philip Wilkinson e Neil Philip, Edit. Zahar, pg 226-, perante as quais –em comparação com todos os povos contemporâneos aos hebreus do Antigo Testamento-, a Palavra é absurdamente superior. Refiramo-nos aos escritos de maior influência: o Alcorão e as Vedas. Vale lembrar que o Islã, o Judaísmo e o Cristianismo tem base comum na Torá – o que a torna extremamente especial.
                Alcorão: existem divergências entre o que o Islamismo guarda sobre o Antigo testamento e o Antigo Testamento judaico, lembrando que os muçulmanos também fazem uso dessa documentação, alguns exemplos são: Hamã é citado como ministro do Faraó na Sura 40.36 e Esdras é mencionado na Sura 9:30 como alguém que alguns tinham por “O Filho de Deus”. Os muçulmanos também declaram que os evangelhos de que hoje dispomos –lembrando que eles também respeitam Jesus- foram alterados, havendo um original anterior. Essas declarações sobre o Antigo e o Novo Testamento carecem de evidências históricas e arqueológicas – e já vimos que a Bíblia cristã é precisa. Fonte: Por que Confiar na Bíblia?, Amy Orr-Ewing, pg 77.
                Além das alegações históricas inconsistentes, o próprio livro possui alguns inconvenientes: quando Maomé viajava pelas cidades citando a sua obra, ficavam para trás inúmeras anotações feitas por escribas que, posteriormente, as uniam em alcorões, produzindo documentos largamente diferentes entre si, variando muito de uma região para outra – por isso o califa Uthman mandou queimar todos os alcorões e preservou uma única cópia para distribuir. Em 1972 foram achadas milhares de páginas de antigos alcorões sobreviventes –de antes da “queima”-, os Fragmentos do Iêmen. Analisando 15 mil dessas páginas, verificaram-se largas variações de interpretação, mudança na ordem dos versos e lacunas. Vale lembrar, ainda, que originalmente o Alcorão possuía tantos erros de ortografia que a língua local tivera que ser modificada para sustentar a crença em sua inerrância. Podemos notar mudanças de ideia ao longo do livro: no início o autor é amigável com os judeus (Sura 29:46), mas, no final, ordena a morte dos não-muçulmanos (Sura 9:29). Fonte: Por que Confiar na Bíblia?, Amy Orr-Ewing, pgs 78-81.
                A natureza literária do Alcorão o torna complicado: é de difícil compreensão -Fonte: Por que Confiar na Bíblia?, Amy Orr-Ewing, pgs 80-81- e, dentro do islamismo, não pode ser traduzido para outras línguas: os fiéis precisam aprender o árabe para lê-lo. Outro detalhe dessa obra é a autoria de um único homem: o texto pode ser coeso, pois o autor é exclusivo, muito mais assombroso é a Bíblia ter mais de 40 e, ainda assim, se unânime! Fonte: Bíblia de Estudo das Profecias, pg 1252.
                As Vedas: o panteão Hindu nos remete ao politeísmo e suas cosmogonias estranhas, sendo mais de 330 milhões de deuses e deusas – na verdade, cada fiel pode criar seus próprios deuses. Na religião original, ou se nasce hindu, ou não e não há possibilidade de ascensão social. Os Hindus creem que as Vedas são de 4 mil antes de Cristo, mas estudos mais atuais as colocam por volta de 1,5 mil a.C. – por mais de mil anos a tradição foi transmitida oralmente e, por fim, escrita em sânscrito possivelmente em 150 a.C., vale lembrar que somente os brâmanes podiam conhecer e transmitir seus ensinamentos. As Vedas constituem-se de mais de 1017 hinos longuíssimos divididos em 10 livros, mais um apêndice de 11 poemas, sem nenhuma possibilidade de serem enquadradas na história humana ou fazer-se distinção entre que é verdade e daquilo que é lenda. Fonte: Bíblia de Estudo das Profecias, pg 1252; Por que Confiar na Bíblia?, Amy Orr-Ewing, pgs 83-85. Sobre o budismo temos os Livros de Jataka e os Sutras, que são obras extremamente volumosas, cheias de divagações que poucos se incentivam a ler por completo. Fonte: Bíblia de Estudo das Profecias, pg 1252.

                 Natanael Pedro Castoldi

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