Por que o homem uniu-se em comunidades? Por que o homem ergueu muralhas de barro, madeira ou pedra entorno de si? Por que o homem tomou a pedra, a madeira, o fogo, o cobre, bronze ou o ferro como armas? Por que o homem cingiu-se de placas de metal? Ou aprendeu a mentir, tirar vantagem?! Por que o homem conquista, por que ele quer dominar? Por qual motivo construiu as Grandes Pirâmides, num esforço descomunal e quase inimitável? Por que mumificou? Por quê?! Ao que parece, quase tudo o que o homem faz envolve o medo de morrer: ao se unir, pensa em sobrevivência, ao erguer muralhas e esconder-se entre elas, pensa em proteger sua existência, ao armar-se para a guerra e a caça, não esconde sua gana por derrotar aqueles que ameaçam sua vida e ter nessa derrota recursos para garantir a sua permanência. O homem protege-se em paredes de pedra e placas de ferro para evitar que as setas do inimigo penetrem-lhe as janelas de sua casa e a carne de seu corpo. O homem evita o máximo possível, por um instinto irresistível de sobrevivência, a morte e essa, sem dúvida, é a força que mais poderosamente domina o ser humano. O homem vive para evitar a morte! E o faz de modo absurdamente mais profundo e complexo do que os demais seres, destinando os limites de sua capacidade intelectual e física nessa empreitada que acompanha-o desde sua mais remota e obscura origem.
Nada aterroriza mais o homem do que a possibilidade de o mundo existir sem a sua presença. Nada aterroriza mais o homem do que o mistério indecifrável que é aquilo que se reserva para além da morte, para além da vida. O dominador do mundo natural, o explorador das terras, não se sente confortável em saber que será obrigado a adentrar em domínios que estão totalmente fora de seu controle, de seu conhecimento, de sua observação – e não há nada, forma alguma de evitar ou desbravar essa realidade certeira, porém intocável pelos vivos. Todos querem saber sobre esse Mundo Morto mais bem habitado de homens do que o Mundo Vivo, mas ninguém cogita na possibilidade de descobrí-lo da única forma cabível, que é morrendo. Uns se aterrorizam tanto com essa ideia, que desenvolvem complicadíssimas filosofias cujo único objetivo é mentir para si mesmos, fingindo que não existe nada além de um limbo eterno de inexistência quando a “máquina de eletricidade, que somos nós”, definha e se desliga.
Outros levam a sério o pensamento de que, para evitar um poderoso inimigo, é melhor aproximar-se dele, constituindo amizade e aliança, que se enveredam nas escolas de necromancia, almejando, de alguma forma, dominar a morte através do conhecimento sobre ela e da proteção dos próprios mortos. Há ainda aqueles que, para o conforto de sua mente perturbada por essa questão, imaginam-se apenas como energia da natureza, da Mãe-Terra, sendo eternos em seus elementos, ganhando vida e perdendo-a para retornar à eternidade elemental desse mundo, entendendo que sempre existiram e sempre existirão no pó da terra, na seiva da planta, nos ossos do cervo. Há aqueles que, não se contentando em argumentar em prol de sua suposta eternidade na matéria cósmica, tentam usufruir da ciência e toda a tecnologia para prolongar a vida o máximo possível, uns com excessivos cuidados com a saúde, dietas mirabolantes ou exaustivos exercícios e outros com medicamentos e vitaminas, esperando ansiosos pelos avanços científicos que prometem nanotecnologia, fabricação de tecidos orgânicos para reposição ou órgãos mecânicos, cura de doenças... angariando recursos financeiros por décadas em nome de uma vida milenar ou do retardo da velhice em plásticas ou auxílio médico. Nesse sentido, o próprio anseio pela “paz mundial” faz parte dessa filosofia de evitar a morte. Por fim, temos aqueles que, de tanto repudiarem a ideia da morte, simplesmente a ignoram e vivem intensa e insanamente cada dia como se fosse o último, tentando aproveitar sua pequena estadia nesse mundo de modo exaustivo. O homem teme a morte, o homem, dominador, teme aquilo que o domina e acha que, destronando seu suserano voraz e mortal, há de ser seu próprio senhor, concedendo a si mesmo o direito de não morrer.
Não é só nas áreas alcançáveis pela matéria física que o homem procura calar e deter a morte, ou, pelo menos, ignorá-la o máximo possível. A maioria das grandes filosofias e religiões desse mundo foram formuladas com base no medo da morte, transferindo a proteção material de muros e armaduras, para a proteção intelectual e emocional, de fortalezas argumentativas e espirituais. O homem, definitivamente, teme e valoriza a morte mais do que todos os outros seres e sua relação com ela é a mais briguenta e, ao mesmo tempo, a mais íntima de todo o Universo material. Ao mesmo tempo em que há prazer em desafiar a morte em expedições, escaladas, saltos, vôos, botes ou vandalismo, de modo a, vencendo o embate mortal, sentir-se, de alguma forma, como um dominador da Morte, um “imortal”, há um horror tal perante sua existência que, em todas as esferas, o homem arma-se até os dentes para evitá-la. Há uma sensação psicológica de superioridade mediante os outros seres humanos quando se veste a caveira, quando se tatua o Cavaleiro da Morte, quando se escuta a música que ambienta o Reino das Trevas, uma sensação de que, diante de um mundo em frenesi, o indivíduo em questão, “amigo da Morte”, que sorri para ela, que a tem como símbolo, é mais sóbrio e estável – mas sabemos que, a menos que o instinto e a razão lhe fujam, o medo prossegue, evidenciando-se até mesmo nesse comportamento de “tentar possuir e dominar o inimigo”. Desde as religiões mais antigas até as atuais, todos os rituais e comportamentos se fundamentaram exclusivamente na permanência do homem: desde os sacrifícios de homens ou animais para apaziguar a ira divina e promover fertilidade, até a prática de boas ações, “fazer o bem”, para prolongar o viver e garantir uma existência melhor na “próxima vida” e, se possível, desprendendo-se desse mundo mortal escapando eternamente da morte horripilante, mesmo que num poço de energia impessoal.
O legado também é uma forma de perpetuar a existência, mesmo que na memória dos outros. Um dos maiores desejos de todo o homem é ser lembrado, é permanecer mesmo deixando de existir, é ter seu corpo enterrado sob uma chamativa sepultura - quanto maior e mais ornamentada melhor. É ter seu nome escrito na lápide. É ter seu nome perpetuado na família que segue. É ter seu nome relacionado a uma invenção importante, uma conquista civil ou militar, um pensamento marcante, é ter seu nome dado a uma rua, a um museu, é ter uma estátua em sua homenagem, para que outros a vejam décadas ou séculos depois e admirem tanto a escultura quanto a indivíduo ali retratado. Nesse sentido, a fama é um caminho atraente: faça pessoas usarem uma camisa com sua foto e nome, faça pessoas colecionarem sua marca, faça pessoas cantarem e tocarem suas músicas ou comprarem seus quadros e livros, garanta fama póstuma: melhor criar atmosfera tal que, mesmo morto, pessoas duvidem de sua morte ou tentem encontrá-lo na suposta existência reencarnada de outros ou em espírito – quem sabe em algumas décadas alguém diga que foi você numa vida passada? Realmente é um tanto estranho o fenômeno de valorização exacerbada do indivíduo de fama quando este morre. O homem, de fato, se tornou especialista em métodos de fugir da morte, mas não importa o quanto ou de quantas formas tente, jamais conhecerá uma fração do que á o Mundo dos Mortos e em hipótese alguma conseguirá escapar do inescapável – as diversas formas de tentar fugir da morte refletem a impossibilidade, de modo que várias tentativas são desferidas em fracasso, de modo que todas as culturas de toda a história, mesmo tentando estonteantemente, jamais obtiveram êxito algum. Ninguém encontrou a Fonte da Juventude ou os Frutos da Imortalidade. Ninguém atingiu o Olimpo ou Asgard, lares das imortais divindades, vislumbradas como ápice da satisfação e desejo humano. Os gregos tentaram através da saúde e excelência física e intelectual, os egípcios tentaram através de suas colossais construções e rituais tidos como portais para a Eternidade, os mesopotâmicos o almejaram através de seus zigurates, Torres, Pontes para o Céu, os romanos tentaram através da construção política, intelectual, econômica e militar de sua Cidade Eterna, Roma. Ninguém conseguiu. Todos, de alguma forma, ao construírem seus templos nos lugares mais elevados e isolados, ao observarem tão atentamente o céu e tentarem tocá-lo, vislumbravam uma forma de desprender-se desse mundo de morte reinante para habitar noutro lugar, talvez não tão mortal, onde, pela demonstração de habilidades intelectuais, físicas, morais e arquitetônicas, tentaram fazer-se merecedores do Reino Celestial. Ninguém jamais conseguiu.
“Não temer a morte” é símbolo de hombridade. Lutar até a morte é símbolo de honra. Sacrificar-se por outros é símbolo de heroísmo. Escapar da morte mediante a catástrofe é a semente da fama. A mídia é mais visitada quando trata de desastres mortais, de assassinatos, de guerras, de morte. Há um interesse, talvez até um prazer oculto e sutil, em ver a morte dos outros enquanto ainda estamos vivos. A indústria cinematográfica e literária é especialmente bem-sucedida quando trata da guerra, do Mundo das Trevas, de mortos-vivos vampíricos ou pútridos. O homem leva a morte para dentro de casa através dos produtos de mídia e literatura, através de seus medos e pensamentos cadavéricos, através de seus pesadelos, cujo terror máximo é sentir a tortura e o morrer em vislumbres imaginários e acordar aos berros. O homem ainda reserva um vasto local para depositar seus mortos e revisita-os com certa frequência, respeitando os cemitérios mais do que qualquer outro lugar, mais do que as igrejas, mais do que as instituições de ensino, mais do que museus, bibliotecas ou sua própria casa: ele teme enraivecer os jazidos, ele teme que os mesmos deixem de favorecê-lo para procurar seu fim, ele teme perder a proteção contra a morte que os próprios mortos supostamente lhe dão quando respeitados. Ele é silencioso nos sepulcros porque respeita os que já se foram: respeita não só por medo, mas porque, por algum motivo instintivo, involuntário, espera ser igualmente respeitado quando seu corpo estiver apodrecendo na terra. Há ainda poucos que decidem por ter o corpo queimado no pós-morte, também poucos que decidem por, após o falecimento, doarem seus órgãos, tendo um respeito tal, de modo irracional, pela integridade de seu corpo, como se este fosse o veículo que o conduziria pelas veredas da outra vida.
Ver o cadáver vazio não é o mesmo que ver um pedaço de carne: há algo emocional, algo espiritual, algo instintivamente intrigante na imagem do homem morto, não sendo ele apenas uma máquina desligada, mas objeto dotado de imponência, de respeito, de mistério. Da mesma forma os pertences do falecido, os lugares que frequentava, suas fotografias e textos, suas roupas seu lugar na mesa, suas memórias, tudo recebe um significado estranhamente místico à partir do momento em que o espírito escapa do corpo, deixando a peça orgânica inerte e gelada. Não se trata somente de respeito e lembrança, há uma sensação de que parte do indivíduo permanece prendido nos objetos e lugares, há uma sensação e uma postura tal diante desses pertences que os mesmos praticamente são tratados como sendo a própria pessoa. Cresce cada vez mais o número de pessoas que tem procurado contato com os familiares mortos, há, mesmo mediante um mundo em crescente ceticismo e avanço científico, uma busca árdua pelos que morreram, sendo tal procura objeto de destino de riquezas incalculáveis, de tempo incontável, de esforço imensurável: as pessoas pagam por produtos e serviços, sejam velas, sejam mandingas, sejam ambientes, sejam necromantes, sejam cursos, para atrair a atenção dos habitantes do “mundo espiritual”. Num mundo que se diz regido pela razão, é estranho vermos como esse interesse e medo humanos em relação à morte, a magia toda que essa atmosfera envolve, crescendo dessa forma. Há algo arraigado na natureza humana, é mais do que instintivo: mesmo que a ciência avance, jamais veremos o homem apenas como uma máquina que se desliga, jamais, no fundo, aceitaremos propostas naturalistas de que não existe nada além dessa vida. As pessoas podem alegar crer em qualquer coisa, mas seu comportamento mediante a morte entrega os clamores mais profundos de sua alma: ela teme, ela não entende.
Diante da morte iminente todos são supersticiosos. Isso é do homem, isso é humano, isso está nas raízes, nas origens da humanidade, isso acompanha todos os povos, de todos os cantos e de todas as épocas humanas, é inato, intrínseco, nós somos assim – não estamos assim! Não é apenas uma crendice, não é algo condicionado a conhecimento, cultura ou época, não é condicional, é natural, é psicológico, está em nossas células, em nossa estrutura, em nossos neurônios, naquilo que se entende por alma e espírito, está no instinto, no involuntário, está em nossa identidade humana – seríamos menos humanos se assim não fôssemos. É por isso que o assassino em série não é apenas um “desligador de máquinas humanas”, mas um monstro, considerado “desumano”, bestial, e tão desprezível que, na maioria das culturas, merece a pena máxima, de modo a ser cortado da sociedade, ter suas ameaças interrompidas e suas mãos sujas de sangue barradas: é sentenciado à morte, ao maior pesadelo, ao maior castigo que o homem pode imaginar. É por isso que genocidas como Hitler não são apenas tidos como idealistas, mas como demônios. Estar habituado à morte de modo a matar sem remorso, ver os homens como pedaços de carne ambulantes e tratá-los como tais, isso, não importando filosofias, é, na prática, considerado irrestritamente inumano.
A morte é tão poderosa e tão repugnante que entregar-se em suas mãos voluntariamente é aquilo que de máximo o homem pode oferecer, pois uma ínfima minoria chega a tal ponto: o homem aceita a morte, no sentido de permitir-se morrer, assim como o fogo aceita a água. Na França do período romântico o suicídio era considerado a maior prova de amor. No Japão feudal o suicídio em batalha era considerado a maior honra atingível. Na Europa medieval o sacrifício do cavaleiro pela donzela ou pelos cidadãos do reino era o auge do amor e maior motivo de glória. Pouquíssimos ao longo da história se comportam dessa forma, de modo a ser espetacular quando alguém o faz e, para alguém fazê-lo, geralmente é necessário mais do que amor, mas anos de um preparo doutrinário, moral e psicológico para aceitar-se essa condição. Na Antiguidade o presente máximo que o ser humano podia dar para os deuses era a vida de uma virgem, de um bebê ou dos escravos de guerra. Na tumba faraônica o presente mais valioso que se podia enterrar com o faraó era a vida de dezenas de servos. A morte de alguém amado é tão poderosa que pode levar à depressão, à desestabilização da saúde física ou até morte súbita, pode levar ao suicídio, à ruína, à loucura... a construção de magníficos mausoléus e monumentos, como o Taj Mahal, na Índia, a composição de profundíssimas poesias e músicas, as mais belas obras de arte. Desde que o homem existe, ele sepulta seus mortos, ele os honra, ele os teme.
O guerreiro de valor era não somente o que se sacrificava, mas também aquele que melhor sobrevivia e escapava das garras da morte, sendo mais o seu emissário, seu companheiro, do que inimigo: até as guerras atuais reveste-se de honra o melhor matador em campo de batalha, pois ele consegue, melhor do que os demais, tirar do oponente aquilo que lhe é mais útil e precioso, consegue arrancar-lhe vidas. Assim como morrer pode ser o maior presente oferecido, matar em guerra pode ser o maior troféu atingível. O guerreiro que mais e melhor mata é o arauto da morte que mais eficientemente evita que a morte, pelas mãos inimigas, chegue aos cidadãos de seu povo, e com bom aproveitamento tira das mãos do desprezível oponente aquilo que lhe dá estrutura moral, física e psicológica. Não há vergonha maior do que ter os corpos dos seus atirados, na batalha perdida, no campo de batalha, sendo abocanhados por cães e abutres, apodrecendo ao sol como se não fossem nada. Nesse sentido, podemos entender um pouco o porquê de valorizarmos tanto as medalhas militares e as cicatrizes de conflito, mas não só de conflito, toda e qualquer marca que nos mostra que já estivemos no limiar da morte, que corremos mais risco que os outros, e é estranho como sentimos prazer e orgulho em contar as histórias de como quase morremos, mas a morte não foi capaz de nos levar, é como se disséssemos: “eu passei pelo que você não passou, eu já venci a morte, nesse sentido eu sou superior a você.” Para o homem o melhor morredor e o melhor matador são igualmente veneráveis, enquanto que o mais frio e desumano assassino é a mais desprezível criatura. Ninguém que estar perto daquele que se vê contaminado de sangue impuro.
O medo da morte vai além dos avanços militares, científicos e ideológicos, mas é a maior fonte de movimentação econômica que existe: as pessoas querem comprar o melhor, o mais saudável, o mais confortável, o menos perigoso, a fim de prolongar a vida, a fim de aproveitar ao máximo a sua curta existência. Se vivêssemos mais, ou não morrêssemos, ninguém estaria nesse frenesi insano de busca por prazer imediato, por realização instantânea de sonhos, por viver o hoje como se não houvesse amanhã. Essa busca por prazer, aproveitando a vida o quanto for possível para “não ter morrido sem ter sido feliz o suficiente” é o que levanta a indústria da beleza, da gastronomia, do sexo, dos vícios em geral, do cinema, do esporte, do automobilismo, dos eletrodomésticos, da música, do entretenimento em geral e, num certo sentido, alavanca os ganhos até mesmo das instituições de ensino: as pessoas procuram pelo que lhes garantirá mais bem-sucedido futuro profissional e, portanto, condições financeiras de arcar com os custos de uma vida de prazeres e segurança. Talvez por isso a tão pouco procurada e austera vida de privação seja por tantos admirada: tal indivíduo é corajoso o suficiente para enfrentar a morte despreparado, sem usufruir dos recursos máximos da medicina, tal indivíduo é centrado o suficiente para não dedicar-se exclusivamente aos prazeres da vida, enquanto a mesma passa, deixando de gozá-la ao máximo, perdendo-a por opção – muitos admiram esse comportamento de aparente destemor da morte, essa tranquilidade mediante sua existência, mas pouquíssimos estão dispostos a se enveredar nesses caminhos, utilizando-se inclusive de máscaras de deboche para fortalecer seu comportamento, alegando que tais indivíduos, ao se privarem dos prazeres carnais, são infelizes, ignorantes, ingênuos ou idiotas no sentido de deixarem de ser o que querem ou gostariam ou lhes daria prazer enquanto podem. O imediatismo e o consumismo que movimentam a indústria de capital e ideias de nossos dias baseia-se quase que exclusivamente no medo da morte.
A Morte. Que crédito teria aquele que fosse capaz de vencê-la? Não congelando-se vivo para fazer uma viagem no tempo, mas vencendo-a no sentido de morrer de fato e, após dias de óbito, ressurgir dos mortos? Tal conquista superaria qualquer ciência, filosofia, qualquer religião, monumento, lápide, legado – finalmente o ponto central de toda a luta humana, que é não morrer, teria encontrado o sucesso. A humanidade trocaria tudo para ter esse segredo: trocaria a invenção do fogo, da escrita, dos computadores, qualquer coisa! O jovem, que gosta de sentir-se imortal, até pode dizer que não trocaria o segredo da imortalidade pelo computador, mas no limiar da morte, sem dúvida, não hesitaria em fazê-lo. O mais estranho nessa história toda é que, de fato, alguém de carne e osso, uma figura histórica da maior influência, realmente conseguiu vencer a morte e ressuscitar dos mortos, mas cada vez menos gente parece estar disposta a crer nele: “isso é improvável demais!”, podem dizer. “A ciência nunca descobriu tal possibilidade”, outros afirmam, sem imaginar que para a ciência nem mesmo a existência da morte tem pleno sentido. O natural, o óbvio, seria que qualquer um que ficasse sabendo desse homem que venceu a morte se curvasse, instantaneamente, diante da sua presença – aparentemente é isso que continua acontecendo quando missionários chegam a países isolados de nosso mundo. Muitos, estranhamente, não querem aceitar tal vitória, mas você, sabendo daquele que morreu e venceu o Mundo dos Mortos, não se sente na obrigação de, simplesmente, se entregar completamente a ele e ao seu meio de vitória? Jesus venceu a morte! Jesus o fez e isso é inquestionável!
Natanael Pedro Castoldi
Gostaria de esclarecer melhor sobre a existência d'Aquele que fez muito mais pela humanidade do que qualquer tecnologia, filosofia ou religião? Segue uma sequência de textos que podem esclarecer os pontos de necessidade:
- Apologética para Polêmicas Históricas - Bíblia e manuscritos (idade, quantidade, fontes, formação); Existência de Jesus (fontes seculares).
Obrigado pelo trabalho
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