Há muitos que acham um terrível problema encontrar aspectos de Cristo nas mitologias, mas C. S. Lewis achava isso maravilhoso. Leia o dizer o grande escritor inglês e tire as suas próprias conclusões:
Existe uma espera universal por
um salvador, isso ao longo de toda a história e nos quatros cantos da Terra,
não se sabe por qual motivo. O homem espera por algo... ele sente uma carência
determinada e deseja ser salvo, especialmente se for pelo filho dos deuses.
Essa esperança messiânica chamou a atenção de C.S. Lewis, um dos maiores
escritores, pensadores e apologistas cristãos da História:
“O
coração do cristianismo é um mito que é também um fato. O velho mito do Deus
Que Morre, sem deixar de ser um mito, desce do céu da lenda e imaginação para a
terra da história. Ele acontece numa data determinada, num lugar determinado,
seguido de consequências históricas definíveis. Passamos de um Balder ou de um
Osíris, que morrem ninguém sabe onde nem quando, para uma Pessoa histórica que
é crucificada... sob Pôncio Pilatos. Tornando-se fato, o mito não deixa de ser
mito: eis o milagre. [...] Deus é mais do que deus, não menos: Cristo é mais do
que Balder, não menos. Não devemos nos envergonhar da auréola mítica presente
em nossa teologia. Não devemos ficar nervosos com ‘paralelos’ e ‘Cristos
pagãos’: eles precisam estar ali – seria um empecilho se não estivessem.”
Fonte: Fé e Descrença, Ruth Tucker, Edit. MundoCristão, pg 64.
Natanael Pedro Castoldi
Leia também:
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- A Bíblia e as Suas Revoluções
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Obrigado pelo trabalho
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