Os críticos das Escrituras seguidamente afirmam que a Bíblia não é um livro histórico, mas será que isso é verdade? Que tal analisarmos a opinião de alguns historiadores? Segue um breve estudo - tire as suas próprias conclusões.
Sobre o
período dos Reis: Robert Dick Wilson, ex-professor de filosofia semítica do
Seminário Teológico de Princeton, ficou 46 anos estudando o Antigo Testamento
com ênfase em 40 reis de um período de 1600 anos. R. D. Wilson concluiu que o
relato bíblico é perfeito, de modo que as chances de se obter tamanha precisão
histórica casualmente são de UMA em 750.000.000.000.000.000.000.000. Fonte: Por
que Acreditar na Bíblia, John Blanchard, Edit. Fiel, edição virtual autorizada, pgs 22 e 23.
Dos Patriarcas
ao Pós-Exílio: William F. Albright, maior especialista em estudos orientais do
mundo e diretor da Escola Americana de Pesquisa Oriental, da Johns Hopkins
University, autor de mais de 800 livros e artigos, declarou em 1958: “As
narrativas dos patriarcas, de Moisés e do Êxodo, da conquista de Canaã, dos
juízes, da monarquia, exílio e restauração, têm sido todas confirmadas e
ilustradas em volume tal que eu teria imaginado impossível quarenta anos
atrás”. Fonte: Por que Acreditar na Bíblia, John Blanchard, Edit. Fiel, edição virtual autorizada, pg 23.
História
bíblica em geral: Nelson Glueck, maior arqueólogo bíblico do mundo, responsável
pela escavação de mais de 1000 sítios arqueológicos no Oriente Médio, incluindo
o achado das Minas do Rei Salomão, após meticulosa pesquisa, disse: “sobre a
quase inacreditável precisão histórica da Bíblia e, particularmente, quando ela
é fortificada por fatos arqueológicos”. (...) “Pode ser dito categoricamente
que nenhuma descoberta arqueológica jamais colocou em dúvida uma referência
bíblica”. Fonte: Por que Acreditar na Bíblia, John Blanchard, Edit. Fiel, edição virtual autorizada, pg 24.
O Novo
Testamento: William Ramsay, um dos maiores arqueólogos de todos os tempos e
fundador da Academia Britânica, com a intenção de desacreditar os escritos do
autor bíblico Lucas, viajou por todo o Mediterrâneo analisando as referências
que o evangelista faz de 32 países, 54 cidades e 9 ilhas, porém não encontrou
nenhum erro! Por fim, reconheceu que Lucas era “um historiador de primeira
grandeza” e que “deveria ser colocado ao lado dos maiores historiadores”. Fonte:
Dr. Rodrigo P. da Silva sobre Sir William Ramsay; Por que Acreditar na Bíblia,
John Blanchard, Edit. Fiel, edição virtual autorizada, pgs 23 e 24.
Milagres: é
estranho imaginar que livro com tal precisão também inclua aproximadamente 232
milagres relatados claramente, conforme nos traz Henry M. Morris em A Base
Bíblica para a Ciência Moderna, Baker Book House, pg 87. Fonte: Por que
Acreditar na Bíblia, John Blanchard, Edit. Fiel, edição virtual autorizada, pg 13.
Evidências
arqueológicas já comprovaram a existência da maioria dos personagens
significativos das Escrituras, um exemplo é um pedaço de rocha encontrado em
Tel-Dan em 1993 com as inscrições: “Casa de Davi” e “Rei de Israel”, datada do
século 9 a.C. Fonte: 301 Provas e Profecias Surpreendentes, Peter e Paul
Lalonde, Edit. Actual, 1999, pg 100.
Os Manuscritos
do Mar Morto, além das referências do Novo Testamento, nos remetem a quase
todos os livros do Antigo Testamento, com exceção de Ester. São aproximadamente
100 manuscritos –escritos nos primeiros séculos antes e depois de Cristo, a
maioria 1 século a.C.-, além do que já se tinha, que trazem porções ou
documentos completos do Antigo Testamento – os mais bem preservados são dois
rolos de Isaías, um de Salmos e um de Levítico. Entre os manuscritos foi
encontrada uma cópia completa do livro de Daniel datado do séc. II a.C.,
escrito em aramaico, hebraico e com poucas palavras gregas, demonstrando ser
uma cópia anterior ao período de dominação macedônica. Fonte: Bíblia de Estudo
Anotada Expandida, Charles C. Ryrie, Almeida Revista e Atualizada, Edit.
MundoCristão, 2007, pg 1307; Bíblia de Estudo das Profecias, John C. Hegee, Atos, 2005, pg 925.
Em 1844,
Constantin von Tischendorf, pesquisador alemão da cidade de Leipzig, encontrou
no sopé do Monte Sinai, onde se localiza o Mosteiro de Santa Catarina
(construído em 550 d.C.), algo comparável ao achado de Tróia e a Tumba de Tutancâmon:
uma Bíblia de 1600 anos de idade! Em três viagens, ele acumulou 400 páginas,
formando 1/3 do Antigo Testamento e o Novo Testamento completo, constituindo o
que se chamou de Codex Sinaiticus, escrito entre 330 e 350 d.C. Fonte:
Criacionismo.com.br, 3 de Maio de 2008, Michelson Borges e Marcello Scaglioni
Flore.
A Pedra
Moabita fala sobre o rei Onri; o Obelisco Negro de Salmaneser III menciona o
rei Jeú, de Israel; o Prisma de Taylor relata o cerco de Senaqueribe a
Jerusalém nos dias do rei Ezequias; as Cartas de Laquis falam sobre a invasão
de Nabucodonosor a Judá nos dias de Jeremias; um monumento de pedra encontrado
em Arã no ano de 1956 prova a existência de Belsazar, no livro de Daniel; o
Cilindro de Ciro comprovou os decretos reais para a reconstrução do Templo em Jerusalém
no pós-Exílio. Depois da Segunda Guerra Mundial, o mundo do Novo Testamento
também tem sido descoberto: encontraram-se referências a Herodes, Pilatos,
Sérgio, Paulo, Erasto e Gálio. A Sinagoga de Cafarnaum e a casa de Pedro foram
escavadas. Fonte: Bíblia de Estudo das Profecias, John C. Hegee, Atos, 2005, pg 1153.
Alguns pontos
de interesse: sobre a entrada de Israel no Egito foi encontrada uma escultura
sobre uma tumba de 1900 a.C., em Beni Hasan, mostrando a chegada de semitas na
terra dos faraós; sobre a estada dos israelitas no Egito, podemos encontrar
nomes egípcios em levitas hebreus, como Merari, Honfi, Finéias, Putiel, Moisés
e Assir (1 Sm 2:27), além de títulos de postos egípcios, como “copeiro-chefe”,
“padeiro-chefe” (Gn 40:20). Fonte: Manual Bíblico Unger, Merril Frederick
Unger, Edit. VidaNova, 2011, pg 27 – nesse livro há uma lista de quase 100 achados de
Arqueologia Bíblica, das páginas 25-34; no O Novo Dicionário da Bíblia, J. D.
Douglas, VidaNova, 2006, das páginas 98-102, há uma extensa lista de sítios arqueológicos
bíblicos de Israel e da Jordânia.
Natanael Pedro Castoldi
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Obrigado pelo trabalho.
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