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Intelectuais Que Encontraram Deus - Ateístas e Teístas

Há quem diga que a razão e a intelectualidade levam ao ateísmo, há quem diga que pessoas inteligentes geralmente se tornam céticas e também há os que dizem que é quase impossível que um ateu retorne ao teísmo. Será verdade? Ao longo da história, ao que parece, a Palavra de Deus convenceu alguns dos maiores intelectuais e fez céticos de grosso calibre voltarem-se para o cristianismo.

“Defender a Bíblia? Seria o mesmo que defender um leão. Simplesmente dê liberdade à Bíblia. Ela defenderá a si mesma.” Charles Haddon Spurgeon

- Lew Wallace (1827-1905), autor de Ben Hur: ateu crítico – estranhava como gente culta podia crer na Palavra. Surpreendeu-se ao estudar a Bíblia!
Wallace, que foi general da União durante a Guerra Civil Americana, teve todas as suas argumentações pró-ateísmo refutadas durante uma conversa com o intelectual Robert Ingersoll. O general, então, seguiu estudando Cristo e o contexto histórico de Seu período e, com base em seus estudos, escreveu o épico cristão Ben-Hur que, adaptado ao cinema, se tornou um dos maiores sucessos da história.
"Comecei a escrever um livro para provar que Jesus Cristo nunca existiu e quando me dei conta estava provando que Ele de fato existiu. Tal convicção tornou-se em mim certeza absoluta. Ao estudar seu caráter, não tive mais dúvidas de ser ele o Filho de Deus, e assim abri totalmente o meu coração a Ele."

- Adoniram Judson (1788-1850): 
Ateu que se converteu e tornou-se missionário na Birmânia, sendo o responsável pela tradução da Bíblia naquela nação.

- C. S. Lewis (1898-1963):
Tornou-se ateu através do sofrimento e se converteu através do convencimento. Quando entrou em Oxford (1917), Lewis era um agnóstico convicto que, por meio da lógica, militava contra a religião e, em especial, contra o cristianismo. Acontece que os autores preferidos de Lewis -Dante, MacDonald, Herbert, Platão, Milton e Virgílio- tinham algum tipo de entendimento religioso do mundo. Lendo George MacDonald e sendo influenciado por J. R. R. Tolkien e Owen Barfield, Lewis acabou abandonando sua visão não-teísta de mundo - em 1929 ele cedeu, admitindo que "Deus era Deus" e, ajoelhado, orou, orou o provável "mais relutante convertido de toda a Inglaterra".

- Francis S. Collins (1950):
Ex-ateu. Converteu-se diante de dilemas existenciais e vislumbrando a fé de seus pacientes terminais – é formado em medicina, é biólogo geneticista, estudou química e física e é um dos mais respeitados cientistas da atualidade, sendo diretor do Projeto Genoma Humano e apologista cristão.

- Sir William Ramsay (1852-1916):
Ex-cético. Historiador e arqueólogo que viajou pelo mundo do NT procurando destruir os escritos de Lucas, mas convenceu-se de sua veracidade, curvou-se diante de sua precisão.

- Aurélio Agostinho (354-430):
Filho de uma fervorosa cristã, Agostinho cresceu doutrinado no cristianismo, que abandonou aos 15 anos, quando enveredou-se no maniqueísmo. Agostinho abandonou a fé cristã, pois o Problema do Mal lhe era um desafio insuportável e intransponível - durante uma década, o professor de retórica em várias universidades romanas preferiu enveredar-se nos caminhos heréticos, porém, com o tempo, a "solução" maniqueísta se tornou insatisfatória.
Desesperado, Agostinho começou a ler filósofos céticos, como Cícero e Porfírio, desiludindo-se com a procura de uma Verdade Absoluta. Posteriormente, ao ouvir a pregação de Ambrósio, apologeta, e começar a ler as Escrituras, Agostinho se abriu para as respostas cristãs relacionadas ao Problema do Mal. Racionalmente convencido, Agostinho seguiu em pecados até ler as palavras de Paulo em Romanos 13:14. O trabalho de Agostinho o fez um dos maiores teólogos da História da Igreja e um dos maiores filósofos da História Mundial.

- Alexander Solzhenitsyn (1918):
Solzhenitsyn nasceu durante a Rússia revolucionária e acabou sendo preso em 1945 por escrever comentários depreciativos sobre Stálin, tendo sido condenado a oito anos de trabalhos forçados nos Gulags. Liberto, foi exilado no deserto do Cazaquistão e, em 1974, exilado no Ocidente - durante esse período, tornou-se um cristão ortodoxo. Solzhenitsyn reconheceu que somente o cristianismo fornece um entendimento realista da condição humana do pecado e a única solução para a condição humana que faz algum sentido. Suas obras sobre os Gulags deram ao ocidente uma clara visão da vida no depressivo sistema soviético.

- Francis Schaeffer (1912-1984):
Quando adolescente, Schaeffer começou a ler a Bíblia e ficou surpreso por descobrir que ela continha respostas para os maiores problemas da vida - assim, ele dedicou a vida a Cristo. Francis nunca teve medo de confrontar a modernidade e a pós-modernidade, demonstrando, em seus textos, um diálogo com as evoluções essenciais intelectuais e culturais dos últimos dois séculos.

- J. S. Bach (1685-1750):
Foi um dos maiores músicos de todos os tempos - compôs quase mil obras. Bach adequou a fé cristã à música como ninguém fez nem antes, nem depois dele. Era leitor fiel da Bíblia e procurava fazer apresentações precisas das verdades nela encontradas através da música. Bach costumava dizer aos seus alunos que, se não entregassem os seus talentos a Jesus, jamais se tornariam grandes músicos.

Fontes: Bíblia de Estudo Defesa da Fé, CPAD, 2010, pgs 1048-1050; Merece Confiança o Novo Testamento?, F. F. Bruce, VidaNova, 2010, pgs 117-119; A Linguagem de Deus, Francis S. Collins, Gente, 2007, pgs 19-39; Heróis da Fé, Orlando Boyer, CPAD, 2012, pgs 101-109.

Natanael Pedro Castoldi

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