Todos conhecem o padrão moral nos
colocado por Cristo: amar a Deus em primeiro lugar e o próximo da mesma forma
que Jesus nos ama –até a morte, Mateus 22:37-39 e João 15:12. O que os
primeiros cristãos da história fizeram com relação a isso?!
As
mulheres não tinham muito espaço nas famílias romanas ou judaicas do início da
Era Cristã e, nesse contexto, Paulo insistia que homens e mulheres são iguais
perante Cristo. Embora Paulo tenha buscado corrigir alguns comportamentos
inconvenientes de determinadas mulheres cristãs ao longo de suas cartas, de
modo geral ele diz: “não há homem ou mulher perante Cristo” e “marido: ame sua
esposa como Cristo amou a Igreja, de modo a morrer por ela” – Gálatas 3:28 e Efésios
5:25. Paulo também se posiciona em favor dos escravos, atribuindo-lhes valor
igual ao dos livres, conforme se vê no texto de Gálatas, acima, o que também
era estranho aos romanos, da mesma forma que tratar crianças com amor e
respeito, tidas tanto por romanos quanto judeus como “mini-adultos”: “pais, não
irriteis os vossos filhos!” – Efésios 6:4. Tiago, irmão de Cristo, também
exorta para o tratamento dos excluídos: órfãos e viúvas – Tiago 1:27. Tudo nos
leva a crer que os primeiros cristãos, embora perseguidos por alguns, foram bem
aceitos pelo povo em geral por seguirem esses procedimentos morais inovadores.
“Parte
do apelo do cristianismo estava na maneira prática de ajudar os pobres e os
famintos, os doentes e os órfãos”, livro Uma Breve História do Cristianismo, Geoffrey Blainey, Edit. Fundamento, pg 55, sobre a expansão da fé cristã. E ainda: “É
provável que a expansão do cristianismo, nos primeiros séculos, tenha sido
favorecida por um fator inesperado: as epidemias. Enquanto as religiões pagãs
raramente ofereciam algum tipo de ajuda quando os fiéis adoeciam, muitos
cristãos (...) se dispunham a cuidar dos enfermos e alimentá-los.” (...) “Ao
cuidar de doentes e moribundos sem exceção, qualquer fosse a religião
professada por eles, os cristãos conquistaram amigos e simpatizantes.” (...)
“Era como se os cristãos evoluíssem, tornando-se mais respeitosos em relação
aos estrangeiros, aos pais e aos idosos, e em relação às mulheres, o que não
era comum no Império Romano.” Fonte: Uma Breve História do Cristianismo, Geoffrey Blainey, pgs 55 e 56.
Sobre
a oficialização do cristianismo como religião principal do Império Romano, o
livro Uma Breve História do Cristianismo, Geoffrey Blainey, pg 57, nos informa: “Foi
oficialmente reconhecido que o cristianismo, por ser aberto a todas as etnias,
poderia funcionar como um fator de unificação em um império multirracial”.
Obrigado pelo trabalho
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