Sempre fui fascinado pelo mistério: criptozoologia, arqueologia proibida, eventos sobrenaturais e paranormais, ufologia... Ao meu ver, o problema não está nessas ciências em si, mas nas interpretações que os seus mais proeminentes estudiosos dão aos seus achados - é evidente que grande parte daquilo que as sustenta é fruto de má interpretação e fraude, mas me parece óbvio que, diante da imensa vastidão de objetos e ocorrências, alguma parcela é verídica, carecendo, apenas, de explicações mais viáveis. Sem medo de analisar tudo aquilo que me está acessível e compreendendo que grande parte daquilo que é coerente com a realidade pode encontrar uma explicação bíblica plausível, acabei comprando o interessantíssimo livro "A História Secreta da Raça Humana", de Michael A. Cremo e Richard L. Thompson, da editora Aleph, 2012, que apresenta inúmeras evidências de uma suposta humanidade pisando na Terra há até 2,2 bilhões de anos. Estranhamente, o material lido me fez pensar sobre a existência de Deus (você entenderá melhor a questão ao longo do estudo) - sei que tudo o que foi apresentado pelos estudiosos é questionável de diversas maneiras, por isso mesmo que o título do artigo é uma pergunta, mas não posso ignorar as possibilidades. Também estou consciente de que a fé não depende dessas possíveis evidências - aprendi com Francis S. Collins, no best-seller "A Linguagem de Deus", editora Gente, 2007, que não posso depositar a minha fé naquilo que pode ser comprovado como falso. Sem mais delongas, comecemos o estudo.
Índice: 1º - A humanidade não pode ser muito antiga; 2º - Datações questionáveis; 3º - O assentamento das camadas pode ter sido rápido; 4º - Homens pré-diluvianos?; Conclusão.
Índice: 1º - A humanidade não pode ser muito antiga; 2º - Datações questionáveis; 3º - O assentamento das camadas pode ter sido rápido; 4º - Homens pré-diluvianos?; Conclusão.
1º - A humanidade não pode ser muito antiga:
Hoje a taxa de crescimento da humanidade está em 2% - baseado nesse número, seriam necessários apenas 1.100 anos para se atingir a população atual (6 bilhões no ano do estudo). Considerando as guerras, pestes, a fome e outros problemas, a população demoraria apenas um pouco mais para atingir o seu ápice. De qualquer forma, a humanidade não pode estar na Terra há milhões de anos - se ela estivesse aqui há um milhão de anos, a população atual seria de 108600. Isso é o mesmo que o 1 seguido por 8600 zeros. Uma porcentagem de crescimento aceitável para um vasto tempo seria 0,002%, o que é muito inferior ao observado - e mesmo que assim fosse, constataríamos que um número inimaginável de pessoas já teria morrido ao longo da história, o problema é que o extraordinário número de mortes exigidas para esse "um milhão de anos" não encontra respaldo empírico. Não temos nem os ossos e nem os incontáveis artefatos que as pessoas deixariam ao longo de um milhão de anos de existência humana.
2º - Datações questionáveis:
Uma das formas de datar a Terra, que culminou nos conhecidos 4,6 bilhões de anos, se baseou nas medições precisas das taxas de vários isótopos radioativos encontrados em meteoritos. O problema é que se sugere que a Terra e os meteoritos tenham a mesma idade - aliás, não encontramos meteoritos em todas as camadas de sedimentos da superfície do nosso planeta.
Em diversas situações, a datação radioisotópica produz resultados diferentes em repetidos experimentos na mesma amostra - isso aconteceu, por exemplo, na análise do meteorito Allende. Quando ocorre uma situação de estimativas conflitantes, geralmente se sugere que a amostra de rocha foi contaminada e os resultados são simplesmente desconsiderados. Temendo a "contaminação", os cientistas selecionam cuidadosamente os fragmentos que serão analisados - ocorre que, mesmo depois da pré-seleção, as datações podem divergir, tornando possível uma contaminação que não foi percebida. Todo o processo, no final das contas, levanta dúvidas: diante da fragilidade do material, como poderemos saber se as idades mantidas são coerentes com a realidade? Não podemos descartar que a análise seja feita e condicionada para sustentar uma datação coerente com o desejo dos estudiosos.
Observação: não sou defensor da "Terra Jovem" de 6 mil anos, considerando que a própria Bíblia não propõe tal idade (as genealogias não são completas e Gênesis 1 pode sugerir "Dias-Era") e tendo em vista que existem artefatos reconhecidamente mais antigos que a sugestão de alguns criacionistas. Como já disse, não vou basear a minha fé nas lacunas. A questão, por outro lado, é que eu não ignoro a argumentação da "Terra Jovem", uma vez que estou comprometido em manter a coerência com o que me parece mais crível, não em simplesmente defender o que quero que seja verdade. Existem bons argumentos dos dois lados, embora entenda que a ideia da "Terra Antiga" também tenha respaldo bíblico e encontre bases mais coerentes. Por esses motivos, circulo livremente entre as duas forças que se opõem e me sinto livre para questionar ambas. Considerando isso, continuemos:
Testes de datação contraditórios também foram feitos no fluxo de lava do vulcão Hualalai, no Havaí, que entrou em erupção entre 1800 e 1801. Ocorre que o teste de datação radioisotópica, realizado diversas vezes, estimou idades muito diferentes para a mesma amostra, indo de 140 milhões a 2,96 bilhões de anos. Coisa parecida aconteceu na cratera de Salt Lake, em Oahu - um teste sugeriu que a rocha tivesse 400.000 anos, enquanto outros estimaram de 2,6 a 3,3 bilhões de anos.
Outros estudos foram realizados para datar as rochas de lava sob o oceano, afim descobrir que a pressão faz diferença nos resultados. Amostras do monte Kilauea, tomadas de uma profundidade de 4.680 metros, resultantes de uma erupção de aproximadamente 200 anos, dataram a rocha de algo entre 21 e 8 milhões de anos - outras amostras, apanhadas a 3.410 metros, dataram de 12 a 2 milhões de anos. O estranho é que as amostras da profundidade de 1.400 metros foram datadas em ZERO anos. O método utilizado também foi a datação radioisotópica.
A verdade é que poucos dos métodos de datação disponíveis sugerem uma Terra Velha, transpassando os milhões de anos. Quando se encontra um fóssil ou outro resquício mineral de vida, quase sempre a sua datação se baseia na rocha no qual foi encontrado - mas, como vimos, os métodos de datação empregados são questionáveis e falhos.
Fonte: 301 Provas e Profecias Surpreendentes, Peter & Paulo Lalonde, Actual, 1999, pgs 19-26.
3º - O assentamento das camadas pode ter sido rápido:
As camadas sedimentares do solo se organizam da seguinte forma: os sedimentos, carregados por um fluxo de água, começam com as partes mais pesadas se assentando no fundo, enquanto as mais leves seguem a corrente. Depois de assentados, os sedimentos pesados no fundo também começam a se mover no sentido da corrente, cobrindo alguns sedimentos mais leves, culminando em lugares onde os sedimentos mais leves permanecem no fundo - tudo isso foi observado por Gilbert Hall, sedimentólogo, através de um grande experimento. Isso prova que os sedimentos do solo podem ter se distribuído como os vemos em um período de tempo recente.
O Grand Canyon também evidencia isso: as camadas do solo observáveis nas encostas não raramente apresentam uma linha divisória perfeita entre si, indicando que o tempo decorrido entre a deposição de uma camada e outra foi curto, já que não se percebe erosão nenhuma entre elas.
Enumeremos algumas outras evidências interessantes:
- A Coluna Geológica, "evidência" da evolução, em nenhum lugar se encontra completa. Animais mais "primitivos" misturam-se com os mais "recentes" nas mesmas camadas.
- Árvores inteiras foram fossilizadas na vertical, transpassando diversas camadas de solo, o que indica um rápido soterramento por inundação.
- Há muitos exemplos de rochas sedimentares dobradas, o que indica que, depois de assentado o material em camadas, uma força, provavelmente água, o dobrou.
- A existência de vastos cemitérios de fósseis, coisa que não se forma mais hoje, indica uma catástrofe.
- Animais marinhos "primitivos" na base da suposta Coluna Geológica não indicam evolução, mas um soterramento diluviano que enterrou, primeiramente, os seres mais primitivos e simples.
- Dinossauros morreram por afogamento, é o que indicam os fósseis de répteis dispostos na vertical, com a cabeça curvada para baixo e a cauda para cima.
Fontes: 301 Provas e Profecias Supreendentes, Peter e Paulo Lalonde, Actual, 1999, pgs 71-81; No Princípio, Randal Milton Pollard, Gênesis, 2001, pgs 40-43.
Qual é a importância desses raciocínios introdutórios? Todos os achados que o livro "A História Secreta da Raça Humana" comenta, são datados conforme a norma comum. O meu desejo que é as datas apresentadas, baseadas nas camadas do solo nas quais os fragmentos foram encontrados, sejam postas em questão para que se possa apontar para uma possibilidade mais coerente com a existência de ossos e objetos humanos em locais que, supostamente, possuem centenas de milhões de anos: a ocorrência de um Dilúvio, responsável por movimentar o solo, aniquilar a humanidade da época e assentar tudo novamente em camadas.
4º - Homens pré-diluvianos?
A - Ossos antiquíssimos:
Há inúmeros achados relatados no meu livro, alguns dos quais com direito a fotografia, por isso terei que selecionar apenas alguns dos mais interessantes.
- O fêmur de Trenton:
Achado em 1899 por Ernest Volk, numa pequena saliência 2 metros abaixo da superfície, durante escavações sobre uma ferrovia desativada ao sul da Avenida Hancock, em Trenton, Nova Jersey, foi datado como possuidor de 107 mil anos. Isso põe em questão a teoria tradicional, de que os humanos modernos surgiram na África há cerca de 100 mil anos e chegaram à América há aproximadamente 30 mil.
- O esqueleto de Galley Hill:
O material foi achado em 1888 por operários que trabalhavam removendo depositórios em Galley Hill, nas proximidades de Londres. Um dos operários, Jack Allsop, declarou ao colecionador de artigos pré-históricos, Robert Elliott, ter encontrado um esqueleto humano completo incrustado nos depósitos locais a cerca de 2,5 metros abaixo da superfície. A observação não deixou dúvidas de que os ossos e os sedimentos nos quais se incrustavam tinham a mesma idade. O sítio de Galley Hill possui 330 mil anos.
- Maxilar de Moulin Quignon:
O artefato foi descoberto em 1863 por J. Boucher de Perthes no sítio de Moulin Quignon, na França. Trata-se de um pedaço de maxilar humano moderno retirado de uma camada de areia preta e cascalho, na qual também se encontravam instrumentos de pedra - a camada estava cerca de 5 metros abaixo da superfície! O local no qual o maxilar foi encontrado é datado de 330 mil anos.
- Fragmentos de crânio de La Denise:
Na década de 40 do século XIX, fragmentos de ossos humanos foram extraídos de estratos vulcânicos de La Denise, França. Segundo as análises, o material craniano não aparentava ser diferente de um crânio humano moderno. A datação do material vai de alguns milhares até dois milhões de anos.
- O crânio de Buenos Aires:
O objeto foi encontrado em 1896 por trabalhadores que escavavam um dique seco em Buenos Aires, Argentina. Segundo Ales Hrdlicka, da Smithsonian Institution, o crânio era idêntico ao do homem moderno, mesmo que tenha sido datado como tendo entre 1 e 1,5 milhões de anos.
- O maxilar de Foxhall:
Em 1885, foi descoberto um maxilar humano em Foxhall, na Inglaterra. O maxilar foi extraído de uma camada 4,8 metros abaixo da superfície na pedreira do sr. Law - o objeto estava inteiramente infiltrado com óxido de ferro. Qualquer coisa encontrada no nível de onde o maxilar foi extraído deveria ter, pelo menos, 2,5 milhões de anos.
- O maxilar de Miramar:
Em 1921, M. A. VIgnati registrou a descoberta de um maxilar humano encontrado na formação chapadmalalana do Plioceno Superior em Miramar, Argentina. As análises do material e do lugar de onde ele foi extraído sugerem uma idade que vai de 2 a 3 milhões de anos.
B - Ferramentas e adereços:
- Descobertas de Florentino Ameghino na Argentina:
No fim do século XIX, Florentino Ameghino investigou a geologia e os fósseis da costa da Argentina, onde descobriu instrumentos de pedra, ossos entalhados e outros sinais humanos na Argentina do período do Plioceno, do Mioceno e até de antes disso.
Em 1887, Ameghino descobriu coisas interessantes no Monte Hermoso, Argentina. Lá ele observou pedras toscamente trabalhadas, ossos queimados e terra queimada advinda de antigas lareiras. As camadas nas quais descobriu essas coisas datam de aproximadamente 3,5 milhões de anos.
- A pedra de estilingue de J. Reid Mior:
Em 1926, John Baxter, assistente de J. Reid Mior, descobriu uma pedra de estilingue na área subterrânea de Red Crag, em Bramford, Inglaterra. As análises do objeto incomum, de forma ovalada e possuindo estriamentos e facetas artificiais, evidenciaram-no como produto de trabalho humano. O objeto foi comparado, então, com outras pedras de estilingue reconhecidas pela arqueologia. A única diferença é que as análises do objeto e do local de onde ele foi retirado o colocam numa idade que paira entre 2 e 55 milhões de anos.
- Corrente de ouro de Morrisonville, Illinois:
No dia 11 de junho de 1891, The Morrisonville Times anunciou: "Uma curiosa descoberta foi trazia à luz na última terça-feira de manhã pela sra. S. W. Culp. Enquanto quebrava um pedaço de carvão para colocá-lo num balde, ela descobriu, ao despedaçar o carvão, incrustada em forma circular, uma pequena corrente de ouro com cerca de 25 centímetros de comprimento, de artesanato antigo e singular. A princípio, a sra. Culp pensou que a corrente tinha caído por acaso no carvão, mas, ao tentar soergue-la, a ideia de ela ter caído ali recentemente tornou-se de imediato falaz, pois, quando o pedaço de carvão se quebrou, ele separou-se quase pela metade, e a posição circular da corrente colocou as duas extremidades próximas uma da outra, e quando o carvão se separou, o meio da corrente afrouxou-se enquanto cada extremidade permaneceu presa no carvão. Esse é um estudo para os alunos de arqueologia que adoram decifrar a constituição geológica da terra, de cuja antiga profundidade o curioso vive brotando. Supostamente, o pedaço de carvão do qual foi extraída essa corrente provém das minas de Taylorville ou Pana (sul de Ilinnois), e quase nos tira o fôlego pelo mistério de pensarmos por quantas longas eras a terra vem formando estratos após estratos que ocultam as correntes douradas de nossa visão. A corrente era de ouro de 8 quilates e pesava 9 gramas."
O carvão em que foi encontrada essa corrente de ouro foi datado de algo entre 260 e 320 milhões de anos.
- Xícara de ferro de Oklahoma:
Em 10 de janeiro de 1949, Robert Nordling enviou a fotografia de uma xícara para Frank L. Marsh, da Universidade de Andrews, no Michigan. Tal xícara estava exposta num museu do Missouri e vinha com a seguinte declaração juramentada, de 1948, por Frank J. Kenwood: "Enquanto trabalhava na Estação Elétrica Municipal em Thomas, Oklahoma, em 1912, deparei com um naco sólido de carvão que era grande demais para ser usado. Quebrei-o com uma marreta. Essa peça de ferro caiu do centro, deixando sua impressão ou molde no pedaço de carvão. Jim Stall (um empregado da companhia) testemunhou a quebra do carvão e viu a xícara cair. Investiguei a fonte do carvão e descobri ser ele oriundo das Minas Wilburton, em Oklahoma." Segundo minha fonte, a mina de carvão de Wilburton tem 312 milhões de anos.
- Estatueta de Idaho:
Em 1889, em Nampa, Idaho, foi encontrada uma pequena imagem humana, modelada em argila. A estatueta habilmente trabalhada foi retirada de uma profundidade de 96 metros de uma área de escavação de poços. O objeto foi extraído de um local que, aparentemente, já vira a luz do sol, dado um acumulo de humo - logo abaixo já se encontrava a rocha de arenito. No mesmo local foram encontradas bolas de argila densamente cobertas de óxido de ferro - a miniatura era feita do mesmo material, que também estava bastante incrustada de óxido de ferro, evidenciando que ela não era produto de fraude. A sua datação pairou nos 2 milhões de anos de idade.
- Moeda de Illinois:
Em 1871, William E. Dubois, da Smithsonian Institution, declarou a descoberta de diversos objetos feitos pelo homem em níveis profundos na região de Illinois. Um deles foi algo semelhante a uma moeda de cobre, retirada de 35 metros abaixo da superfície - a análise do material, considerando os entalhes e a espessura uniforme, indicaram que ele foi produzido numa antiga oficina mecânica. Tudo indica que a moeda possui cerca de 200 mil anos de idade.
- Pedra entalhada de Iowa:
A edição de 2 de Abril de 1897 do Daily News, de Omaha, Nebraska, trazia um artigo de nome "Pedra entalhada enterrada em mina", descrevendo o achado de um objeto numa mina perto de Webster City, Iowa. Segue um trecho do material:
"Enquanto extraía carvão hoje na minha de carvão de Lehigh, a uma profundidade de 39 metros, um dos mineiros deparou com um pedaço de rocha que o intrigou, não sendo ele capaz de explicar-lhe a presença no fundo da minha. A pedra é de cor cinza-escura e tem cerca de 60 centímetros de comprimento, 30 centímetros de largura e 10 centímetros de espessura. Sobre a superfície da pedra, que é muito dura, existem linhas desenhadas em ângulos que formam diamantes perfeitos. O centro de cada diamante é um belo rosto de um velho com uma reentrância peculiar na testa que aparece em cada um dos quadros, todos extraordinariamente parecidos. Dos rostos, todos, exceto um, estão olhando para a direita. Como a pedra atingiu sua posição sob os estratos de arenito a uma profundidade de 39 metros é algo que os mineiros não tentam responder." O objeto é datado de 286-360 milhões de anos.
C - Outras descobertas:
- Tubos metálicos de lençóis de giz, França: 65 milhões de anos.
- Impressão de sapato em argila xistosa, Utah: 505 milhões de anos.
- Esfera sulcada da África do Sul: 2,8 bilhões de anos.
- Parede de blocos em mina de carvão, Oklahoma: 260-320 milhões de anos.
- Pegada humana, República Turcomana: 150 milhões de anos.
- Ossos entalhados e lâminas de pederneira, Monte Aperto, Itália: 2-3 milhões de anos.
- Prego de ferro em pedra, Escócia: 360-408 milhões de anos.
Criacionismo.com.br, 21/03/2013, Michelson Borges
"Ao acender fogo na chaminé, um habitante de Vladivostok descobriu uma cremalheira de metal presa em carvão. O homem entregou o achado extraordinário a cientistas da cidade. Após uma análise minuciosa, os pesquisadores concluíram que a peça tem uma idade de 300 milhões de anos e foi fabricada por um ser vivo."
Criacionismo.com.br, 25/06/2013, Michelson Borges
"Uma expedição de pesquisadores na Rússia realizou uma surpreendente descoberta: um parafuso fossilizado que, após análises, foi datado com idade superior a 300 milhões de anos."
Existem centenas de objetos espetaculares na obra consultada, mas entendo que o suficiente já foi trabalhado. Reforço que não tenho certeza sobre nada do que os pesquisadores publicaram, mas entendo que é altamente provável que alguns dos achados acima relatados sejam verídicos. Os motivos de a comunidade científica militar contra esse tipo de material, censurando-o, são bastante claros, considerando os paradigmas científicos de nossos dias, como a Teoria da Evolução - encontrar resquícios humanos de centenas de milhões de anos simplesmente destrói toda a proposta favorecida pelos acadêmicos. Apenas uma anomalia nesse sentido pode desbancar toda a teoria - tal observação empírica seria muitíssimo mais poderosa do que a formulação teórica. Não me posiciono contra a Teoria da Evolução, pois a tenho como compatível com o relato bíblico, mas também não a favoreço - transito livremente entre a proposta criacionista mais conservadora e literal e o evolucionismo.
Fonte: A História Secreta da Raça Humana, Michael A. Cremo e Richard L. Thompson, Aleph, 2012, diversas páginas e lista das pgs 350-359.
Conclusão:
Todas as pessoas com um pouco de conhecimento sabem que o ser humano não pode ter milhões de anos, mas os achados anteriormente trabalhados apontam para isso. Ora, é impossível que a humanidade exista há tanto tempo! Aí sobram especulações: "outras humanidades", alienígenas ou fraudes. O que se sabe é que as ossadas encontradas são idênticas às nossas, sugerindo uma existência contínua do ser "humano moderno" desde centenas de milhões de anos no passado até hoje, o que também desbanca a ideia de influência alienígena - até porque a possibilidade de vida alienígena no Universo é extremamente baixa (segundo especialistas, a chance de existir uma outra estrela com um planeta capaz de sustentar alguma forma avançada de vida é de 0,001% - outros sugerem que menos da trilionésima parte da trilionésima parte de um por cento de todas as estrelas teria condições de possuir um planeta como o nosso). Sobram-nos, portanto, três alternativas: fingir que as evidências não existem; aceitar o paradoxo, mantendo as datações antigas mesmo com resquícios humanos; ou aceitar a possibilidade de as camadas do solo terem se assentado de modo mais rápido, soterrando uma humanidade não tão antiga. Existem bons argumentos para sustentar a terceira postura.
Fonte: 301 Provas e Profecias Supreendentes, Peter e Paulo Lalonde, Actual, 1999, pg 41.
Considerando os achados aqui apresentados, podemos, com algum grau de segurança, afirmar que existem, sim, resquícios de uma humanidade pré-diluviana! A própria existência desses objetos familiares em camadas "impossíveis" sugere um dilúvio. Além disso, podemos imaginar uma humanidade com razoável grau de desenvolvimento - interessante arquitetura, uso de moeda, metalurgia e, tendo em mente o restante do material apresentado pela minha fonte principal, conhecedora da escrita, das armas e de outras tecnologias. Isso entra em acordo com as sugestões bíblicas sobre a tecnologia pré-diluviana, que erguia cidades, forjava metais, produzia instrumentos musicais e, é claro, que foi capaz, com a orientação de Deus, de erigir a grande Arca.
Como já disse, não sou contra a Teoria da Evolução, embora reconheça a validade dos argumentos que se opõem a ela - aliás, ela só seria viável com a intervenção de um Intelecto extremamente poderoso. Embora tais objetos possam ser usados contra o evolucionismo, como fazem os autores da minha fonte principal, tendo em vista que eles tiram todo o crédito da suposta Coluna Geológica, minha intenção não é confrontar a tal teoria. Quero apenas estabelecer a necessidade de um dilúvio e a existência de uma humanidade pré-diluviana que, por sua vez, pode ter vindo de um processo evolutivo coordenado por Deus, mesmo que isso seja improvável. Sobre esse assunto, falarei noutra oportunidade.
Natanael Pedro Castoldi
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Obrigado pelo trabalho
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